Meu apelido é Júh Olimpio, irei contar uma história que aconteceu comigo!!
Eu sempre tive medo de dirigir, mas acho que devemos estar preparadas para certo tipo de situação e decisão.. porque dirigir é algo de muita responsabilidade e pode destruir vidas. E por esta razão nunca tive coragem, mas chega em certas horas da vida que queremos fazer o que ficou para trás, achamos que teremos todo tempo do mundo, quando crianças e adolescentes não pensamos nestas coisas, mas se passam os anos e novas expectativas surgem..
Eu decidi que deveria tirar a tão sonhada habilitação, mas por necessidade.. não que eu não acho legal dirigir, acho lindo mulher no volante, sempre admirei pessoas que dirigem mas com respeito e atenção, mas no meu caso se tornou uma necessidade. E tem empregos que perguntam: - Sabe dirigir?
Aí sabe como é.. sempre entrava dentro da auto escola e perguntava o preço da habilitação, e saia de lá frustrada, porque os preços eram muito altos para mim , até que um dia eu fui com o valor, entrei, fiz a matrícula.
No dias seguintes fiz exame, psicotécnico e cursinho, passei em tudo, daí chega às tais aulas teóricas, que sempre temi por muito ouvir opiniões de terceiros, mas me enganei, porque foi tudo tranquilo.
No primeiro dia tive um instrutor legal, o rapaz era paciente, legal, gostei dele, mas fiquei constrangida. Mas no outro dia me passaram outra instrutora, mulher, eu pensei comigo, legal, mulher e melhor..
E foi um dos dias “das mil maravilhas”, mas cada dia que passava ela me falava uma coisa diferente, e um dia ela me falou:
- Hoje você vai sozinha fazer a baliza!
Ela tinha que sair do carro. Quando o instrutor sai do carro é porque estamos melhorando pra fazer a baliza.. Mas confesso que às vezes ia bem, outras não.. Mas uma vez ela entrando no automóvel falou:
- É, você terá muitas aulas ainda.
E passavam-se os dias, e ela ia trabalhando no meu psicológico, de modo que me deixava insegura.
E esta instrutora falou que a dona da auto escola tinha dito a ela que eu ia demorar pra tirar a carta.. que deveria ainda ter muitas aulas, só que na verdade a dona da auto escola nunca me viu dirigindo.
Daí suspeite desta conversa entre elas, fiquei em dúvida se realmente a Dona da Auto escola tivesse dito isso, e disse isso à instrutora, porque quem estava me dando as aulas seria ela não a outra, nós nem tínhamos começado direito como ela estaria falando em avaliação, e pior, ela me contando sobre isso, tava assinando seu próprio atestado de péssima instrutora, pois ela não deveria como tal expor pra um aluno uma conversa e ainda sobre avaliação da maneira como ela o fez. Agora se ela tivesse deixado eu fazer as aulas e no dia do exame avaliasse, poderia até dizer:
- Olha! Eu acho que ainda você não está pronta, vamos fazer mais aulas.
Assim seria outra coisa, mas ela não gostou do que escutou e começamos a discutir, ela mandou que eu saísse do carro e eu respondi:
- Jamais!!! Estou pagando eu não irei sair.. (Tô pagando rsrs)
Ela falou um monte de palavrões, mas eu fui até a auto escola, chegando lá fui direto falar com o Dono da auto escola e expliquei a situação, ele só me escutou e falou que ia tomar as devidas providências.
Eu gostaria de trocar de instrutor, fui com outras, um dia com uma outra, e outra “uma belezinha” de pessoa, mas logo não permaneceram ali. Aí ficava todo tempo mudando,e com isto me angústiava e ficava mais insegurança..
Na época queria trocar até de auto escola mas não ia adiantar, me aconselharam a ficar na mesma, daí quem passou a me dar aulas foi a instrutora, dona da auto escola e comecei a me sair melhor, mas nesta época o meu psicológico estava ruim, pensava: “você não vai conseguir”
Ela conseguiu me desorientar.. dava um bloqueio em minha mente e toda às vezes que via aquela mulher me dava insegurança.. E na baliza a mesma coisa, e eu era reprovada. Aquilo foi piorando e eu sempre trabalhando este lado negativo, mas não adiantava.
Acabei sendo reprovada 4 vezes, mesmo porque aqui em minha Cidade, tem que passar na raça, mas venci e finalmente consegui, mas confesso que chegou a perder a graça, o encanto, tudo nesta vida tem um encanto, isto não devemos nunca perdê-lo e tem pessoas que terminam com nossos sonhos e realizações, por isso, devemos sempre ir com muito cuidado por que a gente não sabe o histórico de cada pessoa, o que ela atravessou pra poder realizar certas coisas na vida ou mesmo voltar a estudar.
Os tempos mudam, então temos que ter cuidados com lidar com os seres humanos, podemos deixar sequêlas nas pessoas, não devemos usar de nossa autoridade pra prejudicar e sim realizar pessoas, porque o maior triunfo é fazer o bem e não saber a quem faça, ensine para que possamos ter recompensas e nós sentirmos bem por te-las ajudado, mesmo que seja pra nós mesmos e lá no fundo sentir isto; e um dia quando encontrarmos estas pessoas podemos nós orgulhar de ter ajudado ou temos dado aulas e assim ajudando a se tornando pessaos melhores e ajudamos aquela pessoas a se realizarem e ser uma pessoa melhor...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Via Crucis para tirar carta
Meu dilema começou no início do ano de 2008. Me matriculei em uma auto escola em Duque de Caxias - RJ, e já nas aulas teóricas começou a via crucis, o instrutor simplesmente não dava aula, conversava amenidades o tempo inteiro dava esporro na turma sem motivo e isso me desmotivou, então eu quase não assistia aula. Depois de 10 meses comecei a fazer aula prática. E o instrutor não tava nem aí pra nada, parece que eles fazem de propósito pra que a gente não apenda a dirigir e pague mais aulas extras. Num “belo” dia, nós fomos treinar e ele simplesmente me “sequestrou” e por pouco não me “estuprou”, tive que ter muito “jogo de cintura” para fazer o tempo passar para que desse a hora de retornarmos para a auto escola. Infelizmente eu fiquei muito nervosa com a situação e não tive a iniciaiva de ir a uma delegacia denuncia-lo, eu só queria ir pra minha casa tomar um banho e “chorar”, quando me dei conta, que poderia ter ido “a delegacia, já era tarde, pois nesses casos não se deve tomar banho antes de fazer o exame de corpo de delito. Fica aqui o alerta para as meninas que vão estar sozinhas com um estranho dentro de um carro. Não se sintam cuadas, como eu me senti, criemcoragem e denunciem.
Júh Olimpio....
: Achei uma nova dimensão da amizade...
um mundo novo onde os sentimentos fluem
de uma maneira extraordinária...
onde a possibilidade de expressar-se
sinceramente existe...onde o desamor morre...
onde o amor é possível
apesar de suas limitações...
Achei um lugar de remanso...
um lugar de paz onde dar é tão possível
quanto receber... onde o importante é ser..
Aqui posso rir com loucura e
chorar de amargura... aqui sinto que vale
a pena muita coisa que acreditei perdida...
aqui tenho esperanças, coragem, forças..
aqui me recarrego de energias para
continuar lutando diariamente...
e isso me ajuda a ser mais feliz...
Aqui achei pessoas extraordinárias...
e uma delas ...
É VOCÊ!!!!!
um mundo novo onde os sentimentos fluem
de uma maneira extraordinária...
onde a possibilidade de expressar-se
sinceramente existe...onde o desamor morre...
onde o amor é possível
apesar de suas limitações...
Achei um lugar de remanso...
um lugar de paz onde dar é tão possível
quanto receber... onde o importante é ser..
Aqui posso rir com loucura e
chorar de amargura... aqui sinto que vale
a pena muita coisa que acreditei perdida...
aqui tenho esperanças, coragem, forças..
aqui me recarrego de energias para
continuar lutando diariamente...
e isso me ajuda a ser mais feliz...
Aqui achei pessoas extraordinárias...
e uma delas ...
É VOCÊ!!!!!
Devemos ser preserverantes....Sem desanimar
Devemos ser preserverantes...
Às vezes, temos que recomeçar hoje, amanhã e depois de amanhã.
Nada sai perfeito na primeira vez.
Não se cobre pelo fracasso.
Mas tenha em mente refazer suas metas, aperfeiçoando todos os ângulos do edifício que está construindo. Se uma parede caiu, reerga-a com alegria.
Se você adotar esse comportamento como norma do dia a dia, terá no coração a amplitude de um louvável poder de adaptação às novas situações e sua mente ficará feliz por enfrentar desafios.
Caminhe! Faça mais e mais, sem cansar.
Não permita que nada e nem ninguém o detenha.
O efeito será lindo, pois sua colheita dará alimento a muitos que necessitam de seu plantio.
Você saberá produzir obras que aqueçam ou refresquem na medida eficaz.
E se lhe disserem que será difícil realizar o que tanto deseja, responda que as dificuldades constituem permanentes estímulos.
Às vezes, temos que recomeçar hoje, amanhã e depois de amanhã.
Nada sai perfeito na primeira vez.
Não se cobre pelo fracasso.
Mas tenha em mente refazer suas metas, aperfeiçoando todos os ângulos do edifício que está construindo. Se uma parede caiu, reerga-a com alegria.
Se você adotar esse comportamento como norma do dia a dia, terá no coração a amplitude de um louvável poder de adaptação às novas situações e sua mente ficará feliz por enfrentar desafios.
Caminhe! Faça mais e mais, sem cansar.
Não permita que nada e nem ninguém o detenha.
O efeito será lindo, pois sua colheita dará alimento a muitos que necessitam de seu plantio.
Você saberá produzir obras que aqueçam ou refresquem na medida eficaz.
E se lhe disserem que será difícil realizar o que tanto deseja, responda que as dificuldades constituem permanentes estímulos.
Baliza – o fantasma dos candidatos à habilitação
Baliza – o fantasma dos candidatos à habilitação
por Marcelo José Araújo
Um dos fantasmas que sempre assombrou os candidatos a se tornarem condutores é o da ‘BALIZA’, que é o estacionamento do veículo da categoria para a qual se está habilitando em vaga de espaço determinado, como se estivesse a estacionar na via pública. A recente Resolução 168 do Contran, com alterações da 169, notória pelas exigências com relação aos cursos de direção defensiva e primeiros socorros na renovação da carteira, estabeleceu também critérios para exame prático na primeira habilitação, dentre elas para a ‘baliza’.
O Art. 16 da Resolução 168 estabelece que a área para estacionamento será do comprimento total do veículo acrescido em mais 40% e também de sua largura acrescida também de mais 40%. Isso significa que dependendo do veículo que se faça a prova prática haverá alteração do espaço para o estacionamento, proporcional às dimensões do veículo. Para que não haja perda de tempo na hora do exame, praticamente os Detrans teriam que demarcar diferentes posições para instalar a ‘baliza’, sendo uma destinada ao Ford Ka, outra para o VW Gol, e assim para cada modelo diferente de veículo. O problema desse critério nos parece residir na largura, pois num carro estreito de 1,50m de largura, a largura da baliza deve ser de 0,60m, que por si só já é uma infração de trânsito por estacionar a mais que 0,50m do meio-fio. Ora, se ele está dentro da área delimitada nos parece óbvio que não pode ser considerado irregular o estacionamento, devendo prevalecer a delimitação da área mesmo estando mais afastado do que a regra geral determina. Quero ver o que os Detrans farão no dia que alguém aparecer para fazer baliza com um Hummer, cuja largura é de 2,60m, aliás, largura máxima autorizada para veículos. Outro problema a ser enfrentado é o tempo para execução da manobra. Este pode variar de 2 a 5 minutos para categoria ‘B’, 3 a 6 para ‘C’ e ‘D’, e 6 a 9 para cat. ‘E’, em três tentativas. Além de não saber o que fazer com a pessoa que demore menos tempo que o mínimo, não está claro se o tempo determinado é para a somatória das três tentativas, ou se o tempo máximo é para cada uma das tentativas individualmente tratadas. Pior ainda, o que é uma ‘tentativa’? Quando ela se inicia e quando acaba para ser considerada uma tentativa? Quantas vezes o carro tem que ir pra frente e pra trás?
Pelo jeito o fantasma continuará assombrando, agora não só os candidatos, mas também os Detrans, já que aqueles terão muitos argumentos para contestar reprovações, lembrando que agora esta é uma falta eliminatória. Muitas pessoas reprovadas pensavam que a baliza já era eliminatória, o que não é verdade, pois o que ocorria é que os Detran lançavam duas irregularidades (avançar sobre o balizamento somada a descontrolar-se), num visível bis in idem, e acabavam por criar a falta eliminatória na baliza. Era mentira, agora é verdade...
Revista Jus Vigilantibus, Sexta-feira, 29 de julho de 2005 Todas as experiências (ou quase todas) passam por um processo de nervosismo quando realizadas pela primeira vez.
Poderia expor aqui uma lista extensa sobre vários exemplos de experiências. Mas para não enrolar muito sobre o assunto, aqui vai um exemplo para os mais românticos: o beijo.
Atire a primeira pedra a pessoa que não passou por um certo nervosismo, suor frio, sensação estranha, no momento do primeiro beijo (normalmente na adolescência, outros casos mais tarde, outros mais precoces, enfim).
Mas o que quero tratar aqui, é sobre a emoção vivida no momento de realizações pessoais.
E esta semana, passei por uma dessas emoções.
O sonho de todo garoto, ao completar 18 anos (maioridade penal aqui no Brasil) é poder, finalmente, tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), seja para veículos A (Motos), seja para veículos B (Carros).
Comigo não foi diferente, mas não liguei muito pra isso. Esse era um sonho que eu gostaria de realizar com minhas próprias mãos. Em nenhum momento insisti para que meus pais pagassem minha inscrição na Auto-Escola. Só o faria quando eu tivesse condições. E essa condição veio em meados de 2008, quando comecei meu estágio na Secretaria Municipal de Esportes de Foz do Iguaçu, onde no momento estou inativo, aguardando um novo chamado (sabem como são orgãos públicos). Por isso que só fui tirar minha CNH prestes a completar 20 anos. Mais por culpa minha do que qualquer outra coisa. Eu já poderia estar dirigindo pelas ruas afora desde janeiro. Mas por equívocos cometidos por mim, atrasei esse processo. Reprovei duas vezes na baliza...
Mas na terceira coloquei na cabeça que minha carteira finalmente se tornaria realidade! Treinei horrores nos dias que antecederam o chamado Exame Prático. Mantive-me calmo desde o chá de cadeira (eles marcam a prova às 9h, mas você não começa antes das 10h!) até o momento de entrar no automóvel e começar a manobrar e mostrar que você realmente merece dirigir.
No mesmo dia também havia um rapaz, da mesma Auto-Escola que a minha e que faria o exame. Também era a terceira vez dele. Eu o deixei ir na frente, mas se eu soubesse que ficaria tão nervoso, eu teria feito primeiro pra repassar tranquilidade a ele. O coitado não passou da baliza... Chegou a minha vez.
Liguei o carro (um Pálio que muito me agradou) e comecei a fazer tudo que fora combinado e treinado. Estacionei direitinho dentro do espaço delimitado e fui autorizado a sair. Aí os dois fiscais que acompanharam a baliza, entraram no carro e começamos um pequeno percurso por Foz do Iguaçu. Era hora de mostrar que sabe mesmo dirigir, afinal de contas, aqui em Foz além de tomar cuidado com motoristas brasileiros (por ora alguns barbeiros diga-se de passagem), também há o risco de encontrar-se com motoristas oriundos da Argentina ou, pior, do Paraguai, lugar onde semáforos são lendas e as leis de trânsito inexistentes.
Terminado o percurso, os examinadores (também chamados de fiscais, sei lá) conversaram entre si e voltaram para o carro, dessa vez os dois na frente, e eu sentado no banco de trás, louco de curiosidade pra saber do resultado. Voltamos ao pátio da Ciretran (esqueci o significado, mas é o local onde fiscaliza o trânsito de cada município) e lá soube o que pra mim, por incrível que pareça, parecia certeza, pois a confiança era grande e sabia que não tinha feito algo que pudesse comprometer minha aprovação.
O examinador que só o conheci pelo apelido de "Beto", boné e óculos escuros, observou o papel que mantinha na mão e disse assim: "É Bruno né!? Está aprovado!".
Foi um alívio enorme que não conseguiria aqui descrever. Fernando, meu orientador estava ao meu lado, cumprimentei-o e o agradeci por ter me dado as dicas corretas, ensinado a ter autocontrole nesses momentos tão difíceis. Agradeço ao Edir, que também foi meu orientador, mas por problemas os quais não sei exatamente o porquê, saiu da Auto-Escola. Ao meu irmão, Daniel, por ter me levado com seu Uno vermelho, num sábado à tarde, calorzão em Foz , mesmo assim se dispôs a me levar a praticar as balizas. Aos meus pais que aceitaram pagar o reteste (cada vez que se reprova é preciso pagar uma quantia que varia para cada auto-escola para remarcar o exame), pois num ato de raiva, após eu ter reprovado na segunda vez, jurei que o proxima iria conseguir..E claro, como não poderia deixar de ser, agradeço a Deus, por ter me dado forças e ter conseguido me manter calmo na hora do exame. Fiz o sinal da cruz antes de começar umas "trocentas" vezes.
Agora é esperar vir a carteira provisória de 1 ano. Dentro de 12 meses não poderei cometer nenhuma infração grave sob o risco de suspenderem minha habilitação que consegui com tanto custo e suor.
São experiências como essa que nos motiva a viver nesse dia-a-dia. Ora a vida se mostra injusta e ingrata, ora esse conceito muda completamente e viver passa ser (como sempre foi) o maior de todos os privilégios!
por Marcelo José Araújo
Um dos fantasmas que sempre assombrou os candidatos a se tornarem condutores é o da ‘BALIZA’, que é o estacionamento do veículo da categoria para a qual se está habilitando em vaga de espaço determinado, como se estivesse a estacionar na via pública. A recente Resolução 168 do Contran, com alterações da 169, notória pelas exigências com relação aos cursos de direção defensiva e primeiros socorros na renovação da carteira, estabeleceu também critérios para exame prático na primeira habilitação, dentre elas para a ‘baliza’.
O Art. 16 da Resolução 168 estabelece que a área para estacionamento será do comprimento total do veículo acrescido em mais 40% e também de sua largura acrescida também de mais 40%. Isso significa que dependendo do veículo que se faça a prova prática haverá alteração do espaço para o estacionamento, proporcional às dimensões do veículo. Para que não haja perda de tempo na hora do exame, praticamente os Detrans teriam que demarcar diferentes posições para instalar a ‘baliza’, sendo uma destinada ao Ford Ka, outra para o VW Gol, e assim para cada modelo diferente de veículo. O problema desse critério nos parece residir na largura, pois num carro estreito de 1,50m de largura, a largura da baliza deve ser de 0,60m, que por si só já é uma infração de trânsito por estacionar a mais que 0,50m do meio-fio. Ora, se ele está dentro da área delimitada nos parece óbvio que não pode ser considerado irregular o estacionamento, devendo prevalecer a delimitação da área mesmo estando mais afastado do que a regra geral determina. Quero ver o que os Detrans farão no dia que alguém aparecer para fazer baliza com um Hummer, cuja largura é de 2,60m, aliás, largura máxima autorizada para veículos. Outro problema a ser enfrentado é o tempo para execução da manobra. Este pode variar de 2 a 5 minutos para categoria ‘B’, 3 a 6 para ‘C’ e ‘D’, e 6 a 9 para cat. ‘E’, em três tentativas. Além de não saber o que fazer com a pessoa que demore menos tempo que o mínimo, não está claro se o tempo determinado é para a somatória das três tentativas, ou se o tempo máximo é para cada uma das tentativas individualmente tratadas. Pior ainda, o que é uma ‘tentativa’? Quando ela se inicia e quando acaba para ser considerada uma tentativa? Quantas vezes o carro tem que ir pra frente e pra trás?
Pelo jeito o fantasma continuará assombrando, agora não só os candidatos, mas também os Detrans, já que aqueles terão muitos argumentos para contestar reprovações, lembrando que agora esta é uma falta eliminatória. Muitas pessoas reprovadas pensavam que a baliza já era eliminatória, o que não é verdade, pois o que ocorria é que os Detran lançavam duas irregularidades (avançar sobre o balizamento somada a descontrolar-se), num visível bis in idem, e acabavam por criar a falta eliminatória na baliza. Era mentira, agora é verdade...
Revista Jus Vigilantibus, Sexta-feira, 29 de julho de 2005 Todas as experiências (ou quase todas) passam por um processo de nervosismo quando realizadas pela primeira vez.
Poderia expor aqui uma lista extensa sobre vários exemplos de experiências. Mas para não enrolar muito sobre o assunto, aqui vai um exemplo para os mais românticos: o beijo.
Atire a primeira pedra a pessoa que não passou por um certo nervosismo, suor frio, sensação estranha, no momento do primeiro beijo (normalmente na adolescência, outros casos mais tarde, outros mais precoces, enfim).
Mas o que quero tratar aqui, é sobre a emoção vivida no momento de realizações pessoais.
E esta semana, passei por uma dessas emoções.
O sonho de todo garoto, ao completar 18 anos (maioridade penal aqui no Brasil) é poder, finalmente, tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), seja para veículos A (Motos), seja para veículos B (Carros).
Comigo não foi diferente, mas não liguei muito pra isso. Esse era um sonho que eu gostaria de realizar com minhas próprias mãos. Em nenhum momento insisti para que meus pais pagassem minha inscrição na Auto-Escola. Só o faria quando eu tivesse condições. E essa condição veio em meados de 2008, quando comecei meu estágio na Secretaria Municipal de Esportes de Foz do Iguaçu, onde no momento estou inativo, aguardando um novo chamado (sabem como são orgãos públicos). Por isso que só fui tirar minha CNH prestes a completar 20 anos. Mais por culpa minha do que qualquer outra coisa. Eu já poderia estar dirigindo pelas ruas afora desde janeiro. Mas por equívocos cometidos por mim, atrasei esse processo. Reprovei duas vezes na baliza...
Mas na terceira coloquei na cabeça que minha carteira finalmente se tornaria realidade! Treinei horrores nos dias que antecederam o chamado Exame Prático. Mantive-me calmo desde o chá de cadeira (eles marcam a prova às 9h, mas você não começa antes das 10h!) até o momento de entrar no automóvel e começar a manobrar e mostrar que você realmente merece dirigir.
No mesmo dia também havia um rapaz, da mesma Auto-Escola que a minha e que faria o exame. Também era a terceira vez dele. Eu o deixei ir na frente, mas se eu soubesse que ficaria tão nervoso, eu teria feito primeiro pra repassar tranquilidade a ele. O coitado não passou da baliza... Chegou a minha vez.
Liguei o carro (um Pálio que muito me agradou) e comecei a fazer tudo que fora combinado e treinado. Estacionei direitinho dentro do espaço delimitado e fui autorizado a sair. Aí os dois fiscais que acompanharam a baliza, entraram no carro e começamos um pequeno percurso por Foz do Iguaçu. Era hora de mostrar que sabe mesmo dirigir, afinal de contas, aqui em Foz além de tomar cuidado com motoristas brasileiros (por ora alguns barbeiros diga-se de passagem), também há o risco de encontrar-se com motoristas oriundos da Argentina ou, pior, do Paraguai, lugar onde semáforos são lendas e as leis de trânsito inexistentes.
Terminado o percurso, os examinadores (também chamados de fiscais, sei lá) conversaram entre si e voltaram para o carro, dessa vez os dois na frente, e eu sentado no banco de trás, louco de curiosidade pra saber do resultado. Voltamos ao pátio da Ciretran (esqueci o significado, mas é o local onde fiscaliza o trânsito de cada município) e lá soube o que pra mim, por incrível que pareça, parecia certeza, pois a confiança era grande e sabia que não tinha feito algo que pudesse comprometer minha aprovação.
O examinador que só o conheci pelo apelido de "Beto", boné e óculos escuros, observou o papel que mantinha na mão e disse assim: "É Bruno né!? Está aprovado!".
Foi um alívio enorme que não conseguiria aqui descrever. Fernando, meu orientador estava ao meu lado, cumprimentei-o e o agradeci por ter me dado as dicas corretas, ensinado a ter autocontrole nesses momentos tão difíceis. Agradeço ao Edir, que também foi meu orientador, mas por problemas os quais não sei exatamente o porquê, saiu da Auto-Escola. Ao meu irmão, Daniel, por ter me levado com seu Uno vermelho, num sábado à tarde, calorzão em Foz , mesmo assim se dispôs a me levar a praticar as balizas. Aos meus pais que aceitaram pagar o reteste (cada vez que se reprova é preciso pagar uma quantia que varia para cada auto-escola para remarcar o exame), pois num ato de raiva, após eu ter reprovado na segunda vez, jurei que o proxima iria conseguir..E claro, como não poderia deixar de ser, agradeço a Deus, por ter me dado forças e ter conseguido me manter calmo na hora do exame. Fiz o sinal da cruz antes de começar umas "trocentas" vezes.
Agora é esperar vir a carteira provisória de 1 ano. Dentro de 12 meses não poderei cometer nenhuma infração grave sob o risco de suspenderem minha habilitação que consegui com tanto custo e suor.
São experiências como essa que nos motiva a viver nesse dia-a-dia. Ora a vida se mostra injusta e ingrata, ora esse conceito muda completamente e viver passa ser (como sempre foi) o maior de todos os privilégios!
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